O sangue é composto de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plasma e plaquetas. As plaquetas ajudam no controle de sangramentos e parte delas pode ser doada sem causar prejuízo algum à saúde do doador. O processo que permite a separação e a coleta específica de plaquetas chama-se aférese. A plaqueta é um dos componentes do sangue fundamental no processo de coagulação. A diminuição na quantidade de plaquetas (ou alteração em sua função) pode predispor a sangramentos. A transfusão de concentrado de plaquetas é uma das formas de minimizar o risco de hemorragia, muito freqüente em pacientes portadores de tumor em tratamento com quimioterapia, naqueles submetidos a transplantes ou com falência de medula óssea.
Os mesmos requisitos exigidos para doação de sangue também são aplicados para a doação de plaquetas por aférese. Entretanto, é necessário que o doador seja avaliado previamente quanto às condições de acesso venoso necessárias para a realização do procedimento. A correlação peso e altura do doador também deve ser avaliada. Somente mulheres nuligestas (que nunca engravidaram) podem doar plaquetas por aférese. Além disso, o doador não deve ter feito uso de aspirina, AAS ou anti-inflamatórios não hormonais nos três dias que precedem a doação.